No dia 14 de agosto de 2017, a NASA lançou o foguete Falcon 9 da empresa SpaceX, levando a bordo todos os tipos de suplementos para a Estação Espacial Internacional. Na bagagem há uma amostra da proteína LRRK2, que será usada especialmente para o estudo das contribuições genéticas da mesma na doença de Parkinson.

Sobre o estudo
O estudo é realizado graças a uma aliança entre a Fundação Michael J. Fox para pesquisa de Parkinson e o Centro de Ciências Espaciais Avançadas (CASIS, por sua sigla em inglês). Os pesquisadores acreditam que incapacitando o crescimento da proteína LRRK2 pode-se prevenir ou reduzir o desenvolvimento da doença em alguns pacientes. Do mesmo modo, ao obter mais informações sobre a proteína, pode-se desenvolver novos medicamentos e tratamentos para a doença.

Em um espaço com menos gravidade, como a Estação Espacial Internacional, a proteína pode crescer muito mais, dizem os pesquisadores. Isso permitirá que eles a observem com melhor resolução e assim a compreendam com maior precisão em um aspecto tridimensional. Isso proporcionará informações cruciais no desenvolvimento da pesquisa sobre a doença e seus tratamentos.

Em uma declaração, a Fundação Michael J. Fox anunciou que eles estão muito entusiasmados com a possibilidade de explorar novas formas de entender a doença. É a primeira vez que este tipo de experimento é realizado e ainda há um longo caminho a percorrer para entender melhor a doença de Parkinson.

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Fonte: https://www.michaeljfox.org/foundation/news-detail.php?parkinson-protein-blasting-off-to-space