

Assim como outras doenças progressivas, o Parkinson é categorizado em diferentes estágios. Cada um deles explica o desenvolvimento da doença e os sintomas que um paciente está enfrentando. O sistema de estadiamento mais utilizado é o sistema Hoehn e Yahr, que concentra quase que exclusivamente nos sintomas motores.
É importante lembrar que cada pessoa é única, por isso a doença de Parkinson pode apresentar diferenças de sintomas e estágios em cada paciente. O tempo gasto em cada estágio varia, e o salto das etapas, do estágio um para o estágio três, por exemplo, não é incomum.
Estágio 1
No primeiro estágio os sintomas são leves e afetam apenas um lado do corpo, como tremores em um membro. Alguns pacientes não chegam a diagnosticar a doença nessa fase, pois ainda é controlável. Amigos e familiares geralmente podem detectar outros sintomas, como alterações na postura, perda de equilíbrio e as expressões faciais anormais.
Estágio 2
Já na segunda fase da Doença de Parkinson, os sintomas passam a ser bilaterais; ou seja, começam a afetar ambos os lados do corpo. O próprio paciente passa a notar a dificuldade em caminhar ou manter o equilíbrio, e a dificuldade de realizar tarefas diárias é mais evidente.
Nesse momento, caso já diagnosticado por um médico, o paciente pode começar a tomar medicação, que ativa os receptores de dopamina e faz com que os neurotransmissores se movam com mais facilidade.
Estágio 3
Os três principais sintomas do Parkinson – tremores, bradiscinesia, rigidez – são mais severos, mas o paciente ainda consegue realizar algumas atividades. Essa é a fase moderada da doença e a qualidade de vida começa a ser mais afetada. No entanto, a maioria dos pacientes nesta fase ainda são capazes de manter a independência e precisam de pouca assistência externa.
Alguns pacientes começam a notar que nesse estágio a medicação já está gerando muitos efeitos colaterais e não fazendo mais efeito como antes. Nesse momento pode ser que tenha sido aberta a janela da oportunidade para a terapia de Estimulação Cerebral Profunda (DBS), que depende de alguns fatores e precisa ser avaliada por um especialista.
Estágio 4
No estágio avançado, a quarta fase da doença, os sintomas são graves e incapacitantes, e maioria das pessoas precisam de assistência para realizar suas atividades. Os sintomas motores, como a rigidez e a bradicinesia, são visíveis e difíceis de superar.
Estágio 5
No último estágio da doença de Parkinson, os sintomas são os mais graves e a pessoa geralmente não consegue cuidar de si mesma, o que exige cuidados constantes de um cuidador ou familiar. A qualidade de vida diminui rapidamente e não é mais possível realizar movimentos físicos sem ajuda.
Além dos sintomas motores avançados, os sintomas não-motores também aumentam, como problemas de fala e memória ou demência. Neste ponto, os tratamentos e medicamentos oferecem pouco ou nenhum alívio.
Se você ou um ente querido estão no início ou nos estágios posteriores da doença de Parkinson, lembrem-se que ela não é fatal. Com um tratamento adequado, os pacientes com Parkinson podem viver tanto quanto aqueles sem a doença. Por isso, não deixe de buscar um médico o quanto antes e de sempre compartilhar com ele tudo o que está sentindo.
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Fonte:
http://www.webmd.com/parkinsons-disease/guide/parkinsons-stages
http://www.healthline.com/health/parkinsons/stages-of-parkinsons