As pessoas com Parkinson podem ser mais propensas a ter problemas de bexiga ou intestinos do que pessoas de uma idade similar sem a condição. No entanto, nem todos com Parkinson experimentarão estes sintomas.
Problemas da Bexiga
A perda de dopamina e a consequente interrupção dos sinais entre o cérebro e a bexiga podem significar que as mensagens que indicam a bexiga para reter ou expulsar a urina sejam interrompidas.
Os problemas da bexiga associados com Parkinson incluem:
• Incontinência urinária
• Dificuldade em esvaziar a bexiga
Os problemas da bexiga podem ocorrer por vários motivos, de modo que a primeira abordagem no diagnóstico será eliminar outras causas além da doença de Parkinson, como infecções urinárias e problemas de próstata nos homens. Se surgirem dificuldades, especialmente em pessoas mais velhas, elas podem ser causadas por fatores totalmente não relacionados à condição, por isso uma avaliação médica completa deve ser realizada com os exames apropriados.
Problemas do Intestino
Alguns problemas, especialmente a redução do movimento intestinal ou a constipação, são particularmente comuns no paciente com Parkinson. Isso tende a ser resultado da lentidão do movimento (bradicinesia), da rigidez muscular e também dos músculos que não podemos ver – incluindo os músculos intestinais – o que, por sua vez, causam uma redução ou lentidão dos movimentos intestinais.
A constipação afeta até 65% das pessoas com Parkinson – os sintomas intestinais podem ser anteriores aos neurológicos. O tremor e o medo de derramar bebidas podem significar que algumas pessoas reduzem involuntariamente a ingestão de líquidos, o que pode fazer com que as fezes fiquem duras e difíceis de serem eliminadas.
O esvaziamento gástrico atrasado (gastroparesia) também é comum no Parkinson, levando a uma variedade de sintomas, como sentir-se cheio rapidamente ao comer, desconforto anormal por inchaço, náuseas, vômitos, perda de peso e desnutrição.
A ansiedade sobre os movimentos intestinais, possivelmente devido ao efeito de certos medicamentos, como levodopa e anticolinérgicos, também pode dificultar o relaxamento do corpo e dos músculos para permitir a passagem de fezes, resultando em constipação. O próprio Parkinson pode prejudicar o relaxamento automático do assoalho pélvico, necessário para endireitar a última parte do intestino e permitir que as fezes passem. Isso ocorre particularmente durante os períodos de “off” quando a medicação não está funcionando bem.
Finalmente, a diarreia pode ocorrer como um efeito colateral de certos medicamentos, que pode ser superado por ajustes no regime da medicação.
O que fazer agora?
Há muitas coisas que você pode fazer para ajudar a superar estes problemas. Algumas são muito simples, como mudanças na estrutura do seu banheiro e mudanças em sua rotina diária de alimentação e atividades físicas.
Além do seu médico, outros profissionais de saúde também podem aconselhar sobre aspectos do tratamento:
• Um nutricionista poderá aconselhar sobre a dieta e a ingestão de líquidos;
• Um fisioterapeuta pode ser capaz de ajudar com conselhos e exercícios abdominais;
• Um terapeuta pode ajudar com problemas de deglutição. Eles podem recomendar maneiras de relaxar a garganta e dar orientações sobre a postura e os exercícios para ajudar a superar quaisquer dificuldades que você tiver.
Outras opções de tratamento também podem ser adotadas pelos médicos:
• Medicação;
• Cirurgia;
• Cauterização intermitente.
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Fonte: http://www.epda.eu.com/about-parkinson-s/symptoms/non-motor-symptoms/bladder-problems/
http://www.epda.eu.com/about-parkinson-s/symptoms/non-motor-symptoms/bowel-problems/